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Usuária da Apae da Serra é aprovada no Ifes e inicia curso de Metalurgia

Apae-ES
19 de julho de 2017
19 de julho de 2017
Sirlene agora faz planos para conseguir um bom emprego e pagar sua faculdade de Direito
O nome dela é Sirlene Nascimento da Silva, de 19 anos. A jovem, que encontrou apoio na Apae da Serra, conquistou no início de 2017 uma vaga no concorrido Instituto Federal do Espírito Santo (Ifes), em Vitória, no curso de Metalurgia noturno. Ela é uma das seis mulheres de uma turma com 45 pessoas.
“Eu tenho sonhos e um plano muito bem definido. Quero um emprego na ArcelorMittal com o curso que estou fazendo. Com o meu salário eu vou pagar a mensalidade do curso de Direito para ser advogada, que é o meu sonho. Vou continuar frequentando a Apae até conseguir o emprego. Foi na Apae que consegui encontrar o caminho para aprender. A minha condição não é o mais importante. Estou me dando muito bem com os outros alunos lá no Ifes”, disse.
Mas antes da conquista, Sirlene enfrentou uma série de preconceitos de pessoas que tentavam convencê-la de que não seria capaz de aprender. Ela foi encaminhada à Apae da Serra em 2008 pelo atendimento médico e pela escola comum na qual estudava. A diretora da Instituição, Renata Lemos, explica que o trabalho com Sirlene foi exitoso. “Aqui na Apae diagnosticamos a deficiência intelectual, fizemos o trabalho necessário com ela e aos 11 anos ela aprendeu a ler. A partir daí ela só avançou”, disse.
A mãe de Sirlene, Maria da Glória Martins Galter, lembra que a Apae da Serra foi determinante para que a sua filha chegasse onde chegou. Sirlene ganhou autonomia. Depois de estudar em escolas comuns, concluindo o Ensino Médio, – enquanto fazia o Atendimento Educacional Especializado (AEE), na Apae, no contraturno das aulas – ela agora vai e volta do Ifes Vitória para a sua casa sozinha, se organiza para fazer as matérias e experimenta uma nova fase cheia de desafios que está adorando enfrentar.
“Eu tenho sonhos e um plano muito bem definido. Quero um emprego na ArcelorMittal com o curso que estou fazendo. Com o meu salário eu vou pagar a mensalidade do curso de Direito para ser advogada, que é o meu sonho. Vou continuar frequentando a Apae até conseguir o emprego. Foi na Apae que consegui encontrar o caminho para aprender. A minha condição não é o mais importante. Estou me dando muito bem com os outros alunos lá no Ifes”, disse.
Mas antes da conquista, Sirlene enfrentou uma série de preconceitos de pessoas que tentavam convencê-la de que não seria capaz de aprender. Ela foi encaminhada à Apae da Serra em 2008 pelo atendimento médico e pela escola comum na qual estudava. A diretora da Instituição, Renata Lemos, explica que o trabalho com Sirlene foi exitoso. “Aqui na Apae diagnosticamos a deficiência intelectual, fizemos o trabalho necessário com ela e aos 11 anos ela aprendeu a ler. A partir daí ela só avançou”, disse.
A mãe de Sirlene, Maria da Glória Martins Galter, lembra que a Apae da Serra foi determinante para que a sua filha chegasse onde chegou. Sirlene ganhou autonomia. Depois de estudar em escolas comuns, concluindo o Ensino Médio, – enquanto fazia o Atendimento Educacional Especializado (AEE), na Apae, no contraturno das aulas – ela agora vai e volta do Ifes Vitória para a sua casa sozinha, se organiza para fazer as matérias e experimenta uma nova fase cheia de desafios que está adorando enfrentar.