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Seminário inédito debate inclusão de pessoas indígenas com deficiência em Aracruz

Feapaes-ES
24 de setembro de 2025
24 de setembro de 2025
O evento, inédito no Brasil, reuniu cerca de 300 participantes entre lideranças indígenas, especialistas nacionais e internacionais, autoridades públicas, famílias e equipes da rede Apaeana.
A Federação das Apaes do Espírito Santo (Feapaes-ES), em parceria com a Apae Aracruz, realizou no dia 10 de setembro, na Aldeia Pau Brasil (Aracruz-ES), o seminário “Direito, inclusão e visibilidade: reflexões e trocas de saberes para o Bem Viver das pessoas indígenas com deficiência”. O evento, inédito no Brasil, reuniu cerca de 300 participantes entre lideranças indígenas, especialistas nacionais e internacionais, autoridades públicas, famílias e equipes da rede Apaeana.
O encontro promoveu um diálogo profundo entre saberes tradicionais e políticas públicas inclusivas, abrindo caminho para novos projetos e iniciativas que reconheçam a realidade das pessoas indígenas com deficiência e fortaleçam seus direitos.
Segundo o diretor social da Feapaes-ES, Vanderson Gaburo, o seminário é um marco histórico e parte de um chamado global: “Esse encontro surgiu a partir dos relatos apresentados na Conferência da ONU sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, em Nova York, da qual participei este ano. Agora nossa meta é levar a pauta da exclusão invisível dos indígenas com deficiência para a COSP de 2026. Trata-se de um chamado urgente para a construção de ações e políticas públicas que respeitem a diversidade cultural, os territórios e os saberes dos povos originários.”
Para o vice-presidente da Apae Brasil, Léo Loureiro, a iniciativa amplia horizontes para toda a rede: “Esse evento retrata toda a influência que as Apaes têm. A partir dele, vamos iniciar um trabalho em nível nacional, com pesquisas, mudanças de paradigmas e a criação de iniciativas voltadas para a população indígena.”
A presidente da Apae de Aracruz, Gilcinea Xavier Ferreira, destacou o impacto local: “Esse seminário representa para a Apae de Aracruz um novo momento no atendimento às pessoas indígenas com deficiência. É apenas o início de muito que ainda precisa ser feito pela população indígena, que necessita de visibilidade e garantia de direitos.”
Já a secretária nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência, Ana Paula Feminella, reforçou a relevância da pauta para as políticas públicas. “Quando a gente melhora a vida de quem tem deficiência, melhora também a vida da família, da comunidade e da aldeia. Temos uma dívida histórica com a população indígena e com a população com deficiência. Quando falamos da população indígena com deficiência, o desafio é multiplicado. Essa invisibilidade é muito grande. Por isso, esse seminário é histórico: marca um passo em direção a novas políticas públicas para essa população.”
Para Suelem Martine Rodrigues, da etnia Guarani, da Aldeia Boa Esperança, a vivência com a Apae Aracruz mudou a vida da família. “Tudo melhorou depois que meu irmão começou a ser atendido pela Apae Orla, em Aracruz. Ele evoluiu muito com as terapias. Precisamos desse apoio, porque para a gente é difícil compreender a importância desse trabalho. Diminuir esse distanciamento e receber esse acolhimento é muito importante para nós.”
Um marco que repercute no Brasil e no mundo
O seminário é apontado como um divisor de águas para a rede Apaeana e para as políticas públicas voltadas às pessoas indígenas com deficiência. A iniciativa terá desdobramentos futuros, com a expectativa de inspirar protocolos nacionais e novas ações voltadas para os povos originários. “O debate que iniciamos em Aracruz é inédito no Brasil e continuará repercutindo. Essa iniciativa fala muito sobre a missão da Feapaes-ES e nossa capacidade de pautar temas fundamentais para a inclusão”, reforçou Vanderson Gaburo.
O encontro promoveu um diálogo profundo entre saberes tradicionais e políticas públicas inclusivas, abrindo caminho para novos projetos e iniciativas que reconheçam a realidade das pessoas indígenas com deficiência e fortaleçam seus direitos.
Segundo o diretor social da Feapaes-ES, Vanderson Gaburo, o seminário é um marco histórico e parte de um chamado global: “Esse encontro surgiu a partir dos relatos apresentados na Conferência da ONU sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, em Nova York, da qual participei este ano. Agora nossa meta é levar a pauta da exclusão invisível dos indígenas com deficiência para a COSP de 2026. Trata-se de um chamado urgente para a construção de ações e políticas públicas que respeitem a diversidade cultural, os territórios e os saberes dos povos originários.”
Para o vice-presidente da Apae Brasil, Léo Loureiro, a iniciativa amplia horizontes para toda a rede: “Esse evento retrata toda a influência que as Apaes têm. A partir dele, vamos iniciar um trabalho em nível nacional, com pesquisas, mudanças de paradigmas e a criação de iniciativas voltadas para a população indígena.”
A presidente da Apae de Aracruz, Gilcinea Xavier Ferreira, destacou o impacto local: “Esse seminário representa para a Apae de Aracruz um novo momento no atendimento às pessoas indígenas com deficiência. É apenas o início de muito que ainda precisa ser feito pela população indígena, que necessita de visibilidade e garantia de direitos.”
Já a secretária nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência, Ana Paula Feminella, reforçou a relevância da pauta para as políticas públicas. “Quando a gente melhora a vida de quem tem deficiência, melhora também a vida da família, da comunidade e da aldeia. Temos uma dívida histórica com a população indígena e com a população com deficiência. Quando falamos da população indígena com deficiência, o desafio é multiplicado. Essa invisibilidade é muito grande. Por isso, esse seminário é histórico: marca um passo em direção a novas políticas públicas para essa população.”
Para Suelem Martine Rodrigues, da etnia Guarani, da Aldeia Boa Esperança, a vivência com a Apae Aracruz mudou a vida da família. “Tudo melhorou depois que meu irmão começou a ser atendido pela Apae Orla, em Aracruz. Ele evoluiu muito com as terapias. Precisamos desse apoio, porque para a gente é difícil compreender a importância desse trabalho. Diminuir esse distanciamento e receber esse acolhimento é muito importante para nós.”
Um marco que repercute no Brasil e no mundo
O seminário é apontado como um divisor de águas para a rede Apaeana e para as políticas públicas voltadas às pessoas indígenas com deficiência. A iniciativa terá desdobramentos futuros, com a expectativa de inspirar protocolos nacionais e novas ações voltadas para os povos originários. “O debate que iniciamos em Aracruz é inédito no Brasil e continuará repercutindo. Essa iniciativa fala muito sobre a missão da Feapaes-ES e nossa capacidade de pautar temas fundamentais para a inclusão”, reforçou Vanderson Gaburo.