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Prêmio Maria Luiza Dadalto: evento homenageia personalidades que lutam pela defesa e garantia de direitos das pessoas com deficiência
Apae-ES
31 de outubro de 2024
31 de outubro de 2024
O Palácio Anchieta, em Vitória, foi palco da 9ª edição do Prêmio Maria Luiza Dadalto, reunindo cerca de 500 pessoas em uma homenagem a pessoas e instituições que atuam na defesa dos direitos e na inclusão de pessoas com deficiência intelectual, múltipla e autismo. Realizado na última terça-feira, 29, o evento é uma iniciativa da Federação das Apaes do Espírito Santo (Feapaes-ES) junto com o Governo do Estado.
O governador Renato Casagrande, acompanhado da primeira-dama Maria Virgínia Casagrande, esteve presente na premiação ao lado dos deputados estaduais Dr. Bruno Resende, Tyago Hoffmann, Denninho Silva, do secretário de Estado da Educação, Vitor de Angelo, e outras autoridades. Representantes das Apaes, Pestalozzis, Vitória Down, Ames e instituições parceiras do movimento apaeano e que defendem a causa das pessoas com deficiência também marcaram presença.
“O Prêmio Maria Luiza Dadalto vem para reconhecer pessoas e empresas que fazem a diferença na luta pela causa das pessoas com deficiência. Também estamos celebrando a força dos movimentos sociais, das Apaes e coirmãs, na jornada de construir uma sociedade mais justa, igualitária, respeitosa e acolhedora para todos. Tenho a certeza de que estamos no caminho certo”, destacou Maria das Graças Vimercarti, presidente da Feapaes-ES, durante o discurso de abertura do evento.
Já Vanderson Gaburo, diretor-social da Feapaes-ES, reforçou que a deficiência é, na verdade, um produto social e que desconstruir uma realidade de exclusão ainda é uma tarefa difícil. “Vivemos numa sociedade que, ao longo da sua história, tem produzido deficiência ao impor barreiras físicas e atitudinais que marginalizam vidas. A deficiência é fruto de uma estrutura que destaca certos atributos e capacidades, excluindo as pessoas que não se encaixam. Nossa missão, como movimento social, é mudar isso.”
Os homenageados
Este ano, foram homenageados Margarida Adeodato dos Santos, diretora da Apae de Nova Venécia e Conselheira Administrativa da Feapaes-ES, Luiz Carlos Cuerci Fedeszen, presidente da Federação Estadual das Associações Pestalozzi do Espírito Santo, e o Sicoob ES, por seu histórico de apoio a iniciativas sociais em prol da inclusão.
Margarida foi a primeira a subir ao palco e, emocionada, recordou o apoio de Maria Luiza Dadalto no início de sua trajetória. “Eu disse que não ia chorar hoje, mas é impossível. Esse prêmio é um abraço da minha querida amiga, que tanto me inspirou. Agradeço também à Apae de Nova Venécia e à minha família, que sempre esteve ao meu lado.”
Na sequência, Luiz Carlos Cuerci Fedeszen compartilhou uma reflexão sobre como sua vivência com pessoas com deficiência transformou sua visão de mundo. “Aprendi a olhar para a pessoa antes de ver a deficiência. Quando fazemos isso, começamos a compreender a deficiência e a reconhecer as capacidades e habilidades que cada um possui. Vocês, meus queridos, são os protagonistas dessa história. Onde quer que desejem estar, estaremos ao lado de vocês todos os dias.”
Representando o Sicoob ES, o diretor-presidente Bento Venturim destacou o apoio contínuo da cooperativa aos projetos das Apaes. Em nome dos 850 mil associados, ele agradeceu e reafirmou o compromisso da instituição com iniciativas sociais. “É uma honra receber este prêmio em nome de nossos associados. Nossa luta é pela causa do Espírito Santo e pela inclusão.”
Momentos emocionantes
A celebração do prêmio trouxe momentos que destacaram a inclusão e a luta das pessoas com deficiência, começando pela apresentação da Banda Fanfacongo, da Apae de Cariacica, que abriu o evento com uma mistura de sons da fanfarra e ritmos brasileiros como congo, maracatu e capoeira.
Matheus Gomes de Souza e Dayani Prates da Silva, autodefensores estaduais, ressaltaram a importância de espaços de fala para pessoas com deficiência. Em seguida, Paulla Nascimento Martins, autodefensora nacional das Apaes, enfatizou que o lugar da pessoa com deficiência é onde ela quiser. “Chega de capacitismo. Somos homens, mulheres, crianças e adultos, e o que queremos é viver em uma sociedade inclusiva.”
A presença simbólica de Maria Luiza Dadalto, homenageada que dá nome ao prêmio, foi destacada por meio de um vídeo com uma mensagem de agradecimento. “Eu quero desejar a vocês que continuem lutando pelas pessoas com deficiência. Elas merecem, elas precisam, elas têm direito. Fico muito honrada não apenas em reconhecer o trabalho dessas pessoas, mas também sou grata por ter um prêmio que leva o meu nome e estar gozando dele ainda em vida. Isso é muito importante para mim.”
Durante a cerimônia, foi lançado o documento norteador "Novos Tempos, Outros Olhares", que oferece orientações técnicas para as equipes de assistência social das Apaes no Espírito Santo. Na ocasião, também foi exibido o novo vídeo institucional da Feapaes-ES, com o lema “Derrubando barreiras e gerando sorrisos”.
O governador Renato Casagrande, acompanhado da primeira-dama Maria Virgínia Casagrande, esteve presente na premiação ao lado dos deputados estaduais Dr. Bruno Resende, Tyago Hoffmann, Denninho Silva, do secretário de Estado da Educação, Vitor de Angelo, e outras autoridades. Representantes das Apaes, Pestalozzis, Vitória Down, Ames e instituições parceiras do movimento apaeano e que defendem a causa das pessoas com deficiência também marcaram presença.
“O Prêmio Maria Luiza Dadalto vem para reconhecer pessoas e empresas que fazem a diferença na luta pela causa das pessoas com deficiência. Também estamos celebrando a força dos movimentos sociais, das Apaes e coirmãs, na jornada de construir uma sociedade mais justa, igualitária, respeitosa e acolhedora para todos. Tenho a certeza de que estamos no caminho certo”, destacou Maria das Graças Vimercarti, presidente da Feapaes-ES, durante o discurso de abertura do evento.
Já Vanderson Gaburo, diretor-social da Feapaes-ES, reforçou que a deficiência é, na verdade, um produto social e que desconstruir uma realidade de exclusão ainda é uma tarefa difícil. “Vivemos numa sociedade que, ao longo da sua história, tem produzido deficiência ao impor barreiras físicas e atitudinais que marginalizam vidas. A deficiência é fruto de uma estrutura que destaca certos atributos e capacidades, excluindo as pessoas que não se encaixam. Nossa missão, como movimento social, é mudar isso.”
Os homenageados
Este ano, foram homenageados Margarida Adeodato dos Santos, diretora da Apae de Nova Venécia e Conselheira Administrativa da Feapaes-ES, Luiz Carlos Cuerci Fedeszen, presidente da Federação Estadual das Associações Pestalozzi do Espírito Santo, e o Sicoob ES, por seu histórico de apoio a iniciativas sociais em prol da inclusão.
Margarida foi a primeira a subir ao palco e, emocionada, recordou o apoio de Maria Luiza Dadalto no início de sua trajetória. “Eu disse que não ia chorar hoje, mas é impossível. Esse prêmio é um abraço da minha querida amiga, que tanto me inspirou. Agradeço também à Apae de Nova Venécia e à minha família, que sempre esteve ao meu lado.”
Na sequência, Luiz Carlos Cuerci Fedeszen compartilhou uma reflexão sobre como sua vivência com pessoas com deficiência transformou sua visão de mundo. “Aprendi a olhar para a pessoa antes de ver a deficiência. Quando fazemos isso, começamos a compreender a deficiência e a reconhecer as capacidades e habilidades que cada um possui. Vocês, meus queridos, são os protagonistas dessa história. Onde quer que desejem estar, estaremos ao lado de vocês todos os dias.”
Representando o Sicoob ES, o diretor-presidente Bento Venturim destacou o apoio contínuo da cooperativa aos projetos das Apaes. Em nome dos 850 mil associados, ele agradeceu e reafirmou o compromisso da instituição com iniciativas sociais. “É uma honra receber este prêmio em nome de nossos associados. Nossa luta é pela causa do Espírito Santo e pela inclusão.”
Momentos emocionantes
A celebração do prêmio trouxe momentos que destacaram a inclusão e a luta das pessoas com deficiência, começando pela apresentação da Banda Fanfacongo, da Apae de Cariacica, que abriu o evento com uma mistura de sons da fanfarra e ritmos brasileiros como congo, maracatu e capoeira.
Matheus Gomes de Souza e Dayani Prates da Silva, autodefensores estaduais, ressaltaram a importância de espaços de fala para pessoas com deficiência. Em seguida, Paulla Nascimento Martins, autodefensora nacional das Apaes, enfatizou que o lugar da pessoa com deficiência é onde ela quiser. “Chega de capacitismo. Somos homens, mulheres, crianças e adultos, e o que queremos é viver em uma sociedade inclusiva.”
A presença simbólica de Maria Luiza Dadalto, homenageada que dá nome ao prêmio, foi destacada por meio de um vídeo com uma mensagem de agradecimento. “Eu quero desejar a vocês que continuem lutando pelas pessoas com deficiência. Elas merecem, elas precisam, elas têm direito. Fico muito honrada não apenas em reconhecer o trabalho dessas pessoas, mas também sou grata por ter um prêmio que leva o meu nome e estar gozando dele ainda em vida. Isso é muito importante para mim.”
Durante a cerimônia, foi lançado o documento norteador "Novos Tempos, Outros Olhares", que oferece orientações técnicas para as equipes de assistência social das Apaes no Espírito Santo. Na ocasião, também foi exibido o novo vídeo institucional da Feapaes-ES, com o lema “Derrubando barreiras e gerando sorrisos”.