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Pedido da Federação é acatado e pessoas com deficiência intelectual e doenças raras terão prioridade no próximo grupo de vacinação

Apae-ES
23 de abril de 2021
23 de abril de 2021
Mudança na ordem de vacinação foi anunciada pelo secretário de Saúde em coletiva de imprensa.
Durante entrevista coletiva realizada na manhã desta sexta-feira, 23, o secretário estadual de Saúde, Nésio Fernandes, anunciou mudanças na ordem de vacinação contra a covid-19. De acordo com o secretário, não será mais levado em consideração apenas a idade, e agora as comorbidades serão consideradas para definir a ordem no plano de vacinação do estado.
Fernandes anunciou que o próximo grupo de comorbidades incluirá pessoas com doenças raras, pessoas com deficiência intelectual, incluindo a Síndrome de Down, e pessoas com obesidade mórbida, que terão prioridade dentro desse grupo.
O presidente da Federação das Apaes do Estado do Espírito Santo, Vanderson Pedruzzi Gaburo, acredita que essa vitória é fruto das articulações realizadas em prol da pessoa com deficiência. Foi realizado um pedido formal ao Governo do Estado e à Secretaria de Estado da Saúde para que fosse antecipada a vacinação das pessoas com deficiência, ressaltando os efeitos negativos que o isolamento social causa às pessoas com deficiência intelectual e a necessidade de estratégias para minimizar os impactos decorrentes desse processo. “Essa é uma vitória da Federação, que conseguiu trazer as pessoas com deficiência intelectual para esse momento de vacina, antecipando em muitas etapas, porque elas estariam contempladas lá na frente. Nós sabemos que a vacina salva vidas. E essa mudança salvará muitas, porque a vacinação será antecipada em três a quatro meses para esse público”, comemora Gaburo.
Gaburo acredita que os dados apresentados a respeito da taxa de letalidade das pessoas com deficiência foi levada em consideração pelo secretário. De acordo com dados do Painel Covid-19, da Secretaria de Estado da Saúde, a taxa de letalidade para a população geral é de 2,1%, enquanto para as pessoas com deficiência sobe vertiginosamente para 4,9%. Ou seja, o risco de uma pessoa com deficiência que contraiu covid-19 morrer é 150% maior do que a média geral. Com base nisso, é possível afirmar que o novo coronavírus é mais letal nas pessoas com deficiência. Esses dados reafirmam a importância dessa decisão anunciada hoje.
Segundo Nésio, as diretrizes para definição das comorbidades que devem ser levadas em consideração na próxima fase da vacinação no Espírito Santo estão sendo definidas por uma câmara técnica de gestores municipais e estaduais.
A Feapaes-ES reconhece a importância dessa decisão tomada pela Secretaria de Estado da Saúde e agradece a atenção diferenciada dada a esse grupo minoritário.
Fernandes anunciou que o próximo grupo de comorbidades incluirá pessoas com doenças raras, pessoas com deficiência intelectual, incluindo a Síndrome de Down, e pessoas com obesidade mórbida, que terão prioridade dentro desse grupo.
O presidente da Federação das Apaes do Estado do Espírito Santo, Vanderson Pedruzzi Gaburo, acredita que essa vitória é fruto das articulações realizadas em prol da pessoa com deficiência. Foi realizado um pedido formal ao Governo do Estado e à Secretaria de Estado da Saúde para que fosse antecipada a vacinação das pessoas com deficiência, ressaltando os efeitos negativos que o isolamento social causa às pessoas com deficiência intelectual e a necessidade de estratégias para minimizar os impactos decorrentes desse processo. “Essa é uma vitória da Federação, que conseguiu trazer as pessoas com deficiência intelectual para esse momento de vacina, antecipando em muitas etapas, porque elas estariam contempladas lá na frente. Nós sabemos que a vacina salva vidas. E essa mudança salvará muitas, porque a vacinação será antecipada em três a quatro meses para esse público”, comemora Gaburo.
Gaburo acredita que os dados apresentados a respeito da taxa de letalidade das pessoas com deficiência foi levada em consideração pelo secretário. De acordo com dados do Painel Covid-19, da Secretaria de Estado da Saúde, a taxa de letalidade para a população geral é de 2,1%, enquanto para as pessoas com deficiência sobe vertiginosamente para 4,9%. Ou seja, o risco de uma pessoa com deficiência que contraiu covid-19 morrer é 150% maior do que a média geral. Com base nisso, é possível afirmar que o novo coronavírus é mais letal nas pessoas com deficiência. Esses dados reafirmam a importância dessa decisão anunciada hoje.
Segundo Nésio, as diretrizes para definição das comorbidades que devem ser levadas em consideração na próxima fase da vacinação no Espírito Santo estão sendo definidas por uma câmara técnica de gestores municipais e estaduais.
A Feapaes-ES reconhece a importância dessa decisão tomada pela Secretaria de Estado da Saúde e agradece a atenção diferenciada dada a esse grupo minoritário.