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Investimento Social Privado, com ênfase em Captação de Recursos em Empresas foi o tema do Painel Apae ES de julho
APAE ES
19 de julho de 2024
19 de julho de 2024
O encontro discutiu a importância do investimento social privado e estratégias eficazes para a captação de recursos com empresas
Um tema de grande relevância para o movimento apaeano capixaba foi apresentado na manhã da última quarta-feira (18). O encontro apresentou pesquisas, dados e abordagens inovadoras para engajar empresas em projetos sociais, ressaltando a importância da transparência, da comunicação eficaz e o fortalecimento do terceiro setor. E também destacou a importância de como as parcerias entre organizações e o setor privado podem promover a inclusão e o desenvolvimento social.
A Consultora Técnica em Captação de Recursos da Feapaes-ES, Grazieli Rosa, recebeu a Coordenadora de Conhecimento do Grupo de Institutos, Fundações e Empresas GIFE, Patrícia Kunrath, para um bate papo bem esclarecedor sobre o tema.
Para Patrícia, investimento social não é caridade nem responsabilidade social corporativa. “O investimento social privado pode ser alavancado por meio de incentivos fiscais concedidos pelo poder público e também pela alocação de recursos não-financeiros e intangíveis. Já para o investimento social privado, a mobilização e o repasse voluntário e sistemático de recursos privados precisam ser realizados de forma planejada e monitorada para ações/projetos sociais de interesse público”, afirmou.
Focos de atuação
Dentre as áreas temáticas, a educação é a maior das organizações embora vem apresentando queda entre os anos de 2016 a 2020. Outro ponto de atuação é na efetivação da Diversidade, Equidade e Inclusão, onde o foco está em mulheres/meninas, que recebem um recorte de investimentos sociais que incorporam diretamente no desenvolvimento dessas iniciativas.
Em 2022, a região sudeste foi a região que concentrou a maior atuação de organizações respondentes, representando 72 % e já a região Norte concentra a menor com 40%.
Cultura de doação
Dentro do cenário atual, a cultura de doação possui grande heterogeneidade entre as organizações donatárias, sendo representadas pela missão, certificações e outros. Durante a pandemia, vivenciamos uma cultura de solidariedade enorme, mas ainda é preciso irradiar e fortalecer a cultura de doação. “Precisamos debater e mobilizar a população acerca da cultura de doar crescentes, mas há muita margem para ampliação da doação por indivíduos”, ressaltou.
Atualmente, é possível encontrar algumas barreiras para a doação como pouca compreensão e confiança sobre o papel desempenhado pelas organizações; baixo entendimento do papel transformador da doação e quão fundamental é para a manutenção de todo um setor; e uma percepção de que quem doa não deve falar a respeito.
Patrícia ainda destacou dentro da cultura de doação:
• Compreensão do papel das organizações como fundamentais para o tecido social do país: para o exercício da cidadania, busca da justiça social e vitalidade da democracia;
• Doar como prática cotidiana = constante, como se fosse um hábito;
• Estímulo a doações individuais (ainda que pequenos volumes) = qualquer recurso importa;
• Para fortalecer a cultura de doação: romper o tabu de falar de dinheiro e doador engajado (promotor da transformação social);
• Importância de melhoria para infraestrutura para doação, com um marco regulatório que facilite doações;
• E contudo, as organizações precisam se estruturar para captar; e empresas/ institutos precisam desburocratizar práticas (editais, prestações de conta etc.)
O Painel Apae ES sobre “Investimento Social Privado - Captação de Recursos em Empresas” está disponível em nossa página do Youtube.
Acesse https://www.youtube.com/watch?v=H9MDtgOPLjM e assista o vídeo completo!
A Consultora Técnica em Captação de Recursos da Feapaes-ES, Grazieli Rosa, recebeu a Coordenadora de Conhecimento do Grupo de Institutos, Fundações e Empresas GIFE, Patrícia Kunrath, para um bate papo bem esclarecedor sobre o tema.
Para Patrícia, investimento social não é caridade nem responsabilidade social corporativa. “O investimento social privado pode ser alavancado por meio de incentivos fiscais concedidos pelo poder público e também pela alocação de recursos não-financeiros e intangíveis. Já para o investimento social privado, a mobilização e o repasse voluntário e sistemático de recursos privados precisam ser realizados de forma planejada e monitorada para ações/projetos sociais de interesse público”, afirmou.
Focos de atuação
Dentre as áreas temáticas, a educação é a maior das organizações embora vem apresentando queda entre os anos de 2016 a 2020. Outro ponto de atuação é na efetivação da Diversidade, Equidade e Inclusão, onde o foco está em mulheres/meninas, que recebem um recorte de investimentos sociais que incorporam diretamente no desenvolvimento dessas iniciativas.
Em 2022, a região sudeste foi a região que concentrou a maior atuação de organizações respondentes, representando 72 % e já a região Norte concentra a menor com 40%.
Cultura de doação
Dentro do cenário atual, a cultura de doação possui grande heterogeneidade entre as organizações donatárias, sendo representadas pela missão, certificações e outros. Durante a pandemia, vivenciamos uma cultura de solidariedade enorme, mas ainda é preciso irradiar e fortalecer a cultura de doação. “Precisamos debater e mobilizar a população acerca da cultura de doar crescentes, mas há muita margem para ampliação da doação por indivíduos”, ressaltou.
Atualmente, é possível encontrar algumas barreiras para a doação como pouca compreensão e confiança sobre o papel desempenhado pelas organizações; baixo entendimento do papel transformador da doação e quão fundamental é para a manutenção de todo um setor; e uma percepção de que quem doa não deve falar a respeito.
Patrícia ainda destacou dentro da cultura de doação:
• Compreensão do papel das organizações como fundamentais para o tecido social do país: para o exercício da cidadania, busca da justiça social e vitalidade da democracia;
• Doar como prática cotidiana = constante, como se fosse um hábito;
• Estímulo a doações individuais (ainda que pequenos volumes) = qualquer recurso importa;
• Para fortalecer a cultura de doação: romper o tabu de falar de dinheiro e doador engajado (promotor da transformação social);
• Importância de melhoria para infraestrutura para doação, com um marco regulatório que facilite doações;
• E contudo, as organizações precisam se estruturar para captar; e empresas/ institutos precisam desburocratizar práticas (editais, prestações de conta etc.)
O Painel Apae ES sobre “Investimento Social Privado - Captação de Recursos em Empresas” está disponível em nossa página do Youtube.
Acesse https://www.youtube.com/watch?v=H9MDtgOPLjM e assista o vídeo completo!