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Educação a distância na pandemia: o jeito muda, mas o aprendizado continua

Coronavírus
06 de agosto de 2020
06 de agosto de 2020
A pandemia de Covid-19 e a necessidade de isolamento social tornaram-se um desafio para a educação, sobretudo para a atividade voltada a pessoas com deficiência intelectual e/ou múltipla, pois a interrupção das aulas gerou a necessidade de encontrarmos uma solução.
Para superar essa barreira e adaptar-se ao novo cenário, a Feapaes-ES e o Instituto de Ensino e Pesquisa (Uniapae-ES) buscaram alternativas e modos de reinventar o cotidiano dos seus alunos dentro da realidade da educação a distância. Sob a coordenação da consultora técnica em Educação do Instituto, Cláudia Moura, desenvolvemos um guia contendo as diretrizes pedagógicas, a “Cartilha de ANPs”, com o intuito de nortear os procedimentos didáticos e educativos em todas as Apaes, bem como o relacionamento com o público apaeano - principalmente crianças e jovens em idade escolar, com base em suas especificidades -, seus familiares, acompanhantes ou cuidadores, e propusemos esse modelo de atendimento em ANPs, no AEE, para a Sedu.
Conforme reafirma Vanderson Gaburo, presidente da Feapaes-ES: “Fomos pioneiros em propor a atuação do AEE das instituições com atividades não presenciais logo que as aulas foram suspensas. Não havia previsão para essa metodologia. Construímos um balizador e pactuamos com a Sedu, porque entendemos que a pessoa com deficiência não poderia ficar desvinculada do acesso aos serviços”.
Segundo Cláudia Moura, o objetivo principal foi municiar as equipes de profissionais dos CAEs de informações e diretrizes. E, “acima de tudo, convidar todos a realizarem um trabalho uníssono, sincrônico, com todos os professores, coordenadores, pedagogos e equipes multidisciplinares a seguirem as mesmas diretrizes, todos falando a mesma linguagem. Foi um trabalho hercúleo, no qual procuramos valorizar e exaltar o papel dos professores, porque eles é que estão na ponta desse processo”.
O primeiro passo, após um meticuloso planejamento multidisciplinar que resultou nessa cartilha, foi estabelecer a comunicação com as famílias com o objetivo de orientar sobre as adaptações que as Apaes adotariam no período da pandemia. E, graças à comunicação entre os membros da comunidade apaeana, as atividades e as ações têm se desenvolvido de forma coesa, equilibrada, com as instituições realizando um trabalho que possui a qualidade e a identidade desejada.
As atividades tomaram vários formatos e fizeram uso de tecnologia, dispositivos de comunicação e até de trabalho manual. Em diversas Apaes situadas em regiões onde as famílias não têm acesso à internet, o foco foi o desenvolvimento de atividades impressas e com materiais concretos que são entregues aos usuários: jogos educativos, kits de atividades, caixas sensoriais e histórias para leituras, entre outras ideias, são concebidas para motivar os usuários.
Além disso, está sendo usada amplamente a tecnologia para atendimentos e transmissão de atividades onde há acesso à internet: aulas em vídeo, lives, chamadas de vídeo, grupos de WhatsApp. Ainda podemos citar a adequação de horário para atender aos familiares que trabalham no campo e não têm disponibilidade durante o dia.
Todo esse trabalho fortalece o sentimento de pertencimento à instituição, o que é muito importante, especialmente nesta conjuntura.
Na percepção de Maísa Dadalto, coordenadora estadual de Educação da Feapaes-ES, a dedicação dos professores e de toda a equipe pedagógica tem sido fundamental: “Eu consigo avaliar o resultado pelos vídeos e fotos que recebemos das famílias em resposta às atividades propostas. Graças a esse feedback, percebemos o quanto essa nova dinâmica de interação tem sido gratificante para as pessoas com deficiência e suas famílias e um grande aprendizado para todos nós. Podemos dizer que, aqui no Espírito Santo, as Apaes estão apresentando bons resultados. Tem sido um momento positivo de superação”.
Conforme reafirma Vanderson Gaburo, presidente da Feapaes-ES: “Fomos pioneiros em propor a atuação do AEE das instituições com atividades não presenciais logo que as aulas foram suspensas. Não havia previsão para essa metodologia. Construímos um balizador e pactuamos com a Sedu, porque entendemos que a pessoa com deficiência não poderia ficar desvinculada do acesso aos serviços”.
Segundo Cláudia Moura, o objetivo principal foi municiar as equipes de profissionais dos CAEs de informações e diretrizes. E, “acima de tudo, convidar todos a realizarem um trabalho uníssono, sincrônico, com todos os professores, coordenadores, pedagogos e equipes multidisciplinares a seguirem as mesmas diretrizes, todos falando a mesma linguagem. Foi um trabalho hercúleo, no qual procuramos valorizar e exaltar o papel dos professores, porque eles é que estão na ponta desse processo”.
O primeiro passo, após um meticuloso planejamento multidisciplinar que resultou nessa cartilha, foi estabelecer a comunicação com as famílias com o objetivo de orientar sobre as adaptações que as Apaes adotariam no período da pandemia. E, graças à comunicação entre os membros da comunidade apaeana, as atividades e as ações têm se desenvolvido de forma coesa, equilibrada, com as instituições realizando um trabalho que possui a qualidade e a identidade desejada.
As atividades tomaram vários formatos e fizeram uso de tecnologia, dispositivos de comunicação e até de trabalho manual. Em diversas Apaes situadas em regiões onde as famílias não têm acesso à internet, o foco foi o desenvolvimento de atividades impressas e com materiais concretos que são entregues aos usuários: jogos educativos, kits de atividades, caixas sensoriais e histórias para leituras, entre outras ideias, são concebidas para motivar os usuários.
Além disso, está sendo usada amplamente a tecnologia para atendimentos e transmissão de atividades onde há acesso à internet: aulas em vídeo, lives, chamadas de vídeo, grupos de WhatsApp. Ainda podemos citar a adequação de horário para atender aos familiares que trabalham no campo e não têm disponibilidade durante o dia.
Todo esse trabalho fortalece o sentimento de pertencimento à instituição, o que é muito importante, especialmente nesta conjuntura.
Na percepção de Maísa Dadalto, coordenadora estadual de Educação da Feapaes-ES, a dedicação dos professores e de toda a equipe pedagógica tem sido fundamental: “Eu consigo avaliar o resultado pelos vídeos e fotos que recebemos das famílias em resposta às atividades propostas. Graças a esse feedback, percebemos o quanto essa nova dinâmica de interação tem sido gratificante para as pessoas com deficiência e suas famílias e um grande aprendizado para todos nós. Podemos dizer que, aqui no Espírito Santo, as Apaes estão apresentando bons resultados. Tem sido um momento positivo de superação”.