Diferenças que somam: movimento apaeano capixaba apoia campanha pela inclusão

O movimento apaeano capixaba marcou presença no lançamento da campanha Diferenças que Somam, do Ministério Público do Trabalho no Espírito Santo (MPT-ES), realizado nesta quarta-feira (9). Apaes de diversas localidades do estado, a Vitória Down e a Federação das Apaes do Espírito Santo (Feapaes-ES) estiveram no evento, reforçando a importância da iniciativa.

“Essa campanha chega com a missão de convidar a sociedade a refletir sobre inclusão, eliminando o capacitismo do nosso dia a dia. É hora de romper estigmas, superar estereótipos sobre pessoas com deficiência e promover uma convivência mais empática, solidária e humana”, destacou Vanderson Gaburo, diretor social da Feapaes-ES.

O lançamento aconteceu no Tribunal Regional do Trabalho da 17ª Região, na Enseada do Suá, em Vitória, e contou com painéis temáticos e palestras. Quem comandou o evento foi a procuradora do Trabalho Fernanda Barreto Naves, vice-coordenadora nacional da Coordenadoria de Promoção da Igualdade de Oportunidades e Eliminação da Discriminação no Trabalho (Coordigualdade). Ela lembrou o papel essencial do MPT na promoção da inclusão no mercado de trabalho:

“Por meio dessa campanha, buscamos conscientizar e sensibilizar empresas e a sociedade para que rompam os estereótipos e estigmas relacionados à incapacidade das pessoas com deficiência”, explicou Fernanda.
O ponto alto do evento foi a apresentação dos protagonistas da campanha. Nove pessoas foram convidadas para contar suas histórias de vida, superação e luta pela inclusão. Elas dão voz e rosto à campanha em materiais como podcasts, vídeos e nas redes sociais. Conheça quem são:

Dilma do Nascimento Rocha – pessoa com nanismo (acondroplasia genética), formada em Letras.

Erick Luiz da Silva – tem Síndrome de Down e atua como estoquista.

Giovankya de Oliveira – pessoa surda usuária de Libras, batalhando para se tornar empreendedora.

Juliana Vitória – tem Transtorno do Espectro Autista (TEA), possui múltiplas formações, faz teatro e cursa Técnico em Enfermagem.

Lilian Viana e Ciro Ferreira – casal cadeirante; ela tem esclerose múltipla e é empreendedora, ele é tetraplégico e atleta profissional.

Magna Alcântara – pessoa com deficiência reabilitada após acidente de trânsito, voltou ao mercado de trabalho.

Raíza Knust – pessoa com deficiência visual, psicóloga e empreendedora.

Stela Raye – pessoa com paralisia cerebral, atua como poetisa e dramaturga.

Valdecir Nogueira da Silva – pessoa com visão monocular, office boy e atleta de alta performance.

Cada história mostra, na prática, que diferenças não apenas somam, elas transformam.

Para saber mais e ajudar a divulgar a campanha, acesse: [www.diferencasquesomam.com.br].