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Cuidados com a pessoa com deficiência em tempos de pandemia

Coronavírus
02 de julho de 2020
02 de julho de 2020
Durante a pandemia da Covid-19 que atingiu todo o mundo, é importante ter alguns cuidados para não ser contagiado pelo novo Coronavírus. De acordo com pesquisas, pessoas acima de 60 anos e portadores de doenças crônicas, como diabetes, hipertensão e asma são mais propensas a ter complicações decorrentes da Covid-19. Ou seja, uma pessoa com deficiência não faz necessariamente parte desse grupo, mas pode se enquadrar caso tenha restrições respiratórias, dificuldade nos cuidados pessoais, condições autoimunes, câncer, doenças neurológicas ou alguma das condições citadas anteriormente.
Durante a pandemia da Covid-19 que atingiu todo o mundo, é importante ter alguns cuidados para não ser contagiado pelo novo Coronavírus. De acordo com pesquisas, pessoas acima de 60 anos e portadores de doenças crônicas, como diabetes, hipertensão e asma são mais propensas a ter complicações decorrentes da Covid-19. Ou seja, uma pessoa com deficiência não faz necessariamente parte desse grupo, mas pode se enquadrar caso tenha restrições respiratórias, dificuldade nos cuidados pessoais, condições autoimunes, câncer, doenças neurológicas ou alguma das condições citadas anteriormente. De acordo com o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH), pessoas com Síndrome de Down podem ter uma incidência maior de disfunções da imunidade, cardiopatias congênitas e doenças respiratórias, portanto, devem ser consideradas grupo de risco.
O MMFDH divulgou recentemente uma cartilha sobre os cuidados que pessoas com deficiência e doenças raras devem ter. O material informativo diz que pessoas com baixa imunidade ou que tomem remédios imunossupressores devem ter cuidado especial, isolando-se o máximo possível e que doentes crônicos não devem suspender os tratamentos em andamento e que os medicamentos de uso contínuo devem ser comprados em maiores quantidades para evitar o trânsito desnecessário em farmácias e postos de saúde. Além desses cuidados, as pessoas com deficiência devem seguir à risca as recomendações feitas pelas autoridades sanitárias: evitar aglomerações, manter o distanciamento social, higienizar frequentemente as mãos etc.
Porém, seguir algumas dessas recomendações, pode não ser tão simples assim. Existem algumas pessoas com deficiência que têm dificuldade de se adaptar a novas rotinas. De uma hora para a outra, os usuários precisaram parar de frequentar as Apaes e se isolar em casa, deixando de ter contato diário com colegas e profissionais das instituições, além da necessidade de usar a máscara de proteção quando necessário. Essas mudanças podem afetar as pessoas com deficiência.
De acordo com a médica da Apae de Vitória, Elizabeth Passamani, é preciso ter atenção especial ao hábito que as pessoas com deficiência têm, principalmente as que possuem TEA (Transtorno do Espectro Autista), de levar a mão à boca, nariz e olhos, além de brinquedos e outros objetos
A utilização de máscaras é outra dificuldade encarada pelos pais e responsáveis pelas pessoas com deficiência, uma vez que elas não entendem a importância da utilização desse objeto. "A gente orienta para que os pais tentem fazê-los entender que isso é muito importante de uma forma lúdica e brincando. Ela se acostuma e passa a não se assustar quando vê outras pessoas usando a máscara na rua e no ônibus, por exemplo, e não se sente sufocada", afirma Elizabeth.
Outra indicação para as famílias das pessoas com deficiência é manter sempre contato com os profissionais das Apaes para que eles passem exercícios, brincadeiras e jogos, sempre de forma lúdica, para que as famílias disponham de atividades que podem ser feitas em casa e que contribuem para o crescimento dessa criança. "A própria família deve permanecer reforçando as atividades feitas na Apae, para que a criança não se sinta desamparada e desassistida. É preciso fazer os exercícios em casa, tanto de Fisioterapia, como de Terapia Ocupacional e Fonoaudiologia. Nesse momento que a criança está sem atividade presencial na Apae, a família deve dispensar um tempo maior para essa criança se sentir acolhida e ter atividade. Ela não pode ficar na frente de telas, como televisão, celular ou ipad. Ela tem que ter atividade e sentir que a casa dela também é acolhedora e oferece amor. A criança tem que se sentir acolhida", reforça Elizabeth.
A autodefensora estadual Paulla Nascimento diz que não tem sido fácil essa mudança. "Está sendo muito difícil, porque a gente tinha toda aquela rotina de ir para a Apae, de ver os nossos colegas, professores. Fomos pegos de surpresa. Não esperávamos por isso", conta Paulla.
Para ocupar o tempo em que estaria na instituição, Paulla procura ter contato com colegas e profissionais para tentar amenizar a falta que sente das atividades cotidianas. "Eu sempre converso com eles por vídeo chamada. A minha Apae (Marataízes) está me dando todo o suporte que eu preciso. Estou em contato frequente com a diretora", diz Paulla.
Carlos Schaffel, também autodefensor estadual, acredita que o excesso de informações encontradas na internet podem ser prejudiciais. "A gente encontra muita informação desencontrada. Eu venho mantendo contato com a psicóloga da Apae para tentar amenizar essa situação toda", diz.
Além do apoio psicológico, Schaffel conta que está tendo toda a assistência oferecida pela instituição que frequenta. "Aqui na minha Apae (Domingos Martins), eu estou tendo o suporte que eu preciso, como na questão do auxílio emergencial. A gente está mantendo contato. Temos um grupo de WhatsApp para aqueles que precisam tirar dúvidas. Mesmo quem não tem essa tecnologia, a assistente social está sempre mantendo contato. A gente tinha uma rotina semanal e com essa pandemia eu tento me organizar para fazer os exercícios em casa seguindo o que a fisioterapeuta passa", afirma. E para ajudar a passar o tempo, Carlos tem focado em outras atividades: "Eu tenho me ocupado bastante com minha faculdade a distância", conta Schaffel.
A Federação das Apaes do Estado do Espírito Santo vem divulgando frequentemente em suas redes sociais as recomendações para as instituições filiadas e seus usuários em relação às medidas que devem ser adotadas durante esse momento de crise. Para saber acompanhar essas informações, basta acessar as redes sociais da instituição.
O MMFDH divulgou recentemente uma cartilha sobre os cuidados que pessoas com deficiência e doenças raras devem ter. O material informativo diz que pessoas com baixa imunidade ou que tomem remédios imunossupressores devem ter cuidado especial, isolando-se o máximo possível e que doentes crônicos não devem suspender os tratamentos em andamento e que os medicamentos de uso contínuo devem ser comprados em maiores quantidades para evitar o trânsito desnecessário em farmácias e postos de saúde. Além desses cuidados, as pessoas com deficiência devem seguir à risca as recomendações feitas pelas autoridades sanitárias: evitar aglomerações, manter o distanciamento social, higienizar frequentemente as mãos etc.
Porém, seguir algumas dessas recomendações, pode não ser tão simples assim. Existem algumas pessoas com deficiência que têm dificuldade de se adaptar a novas rotinas. De uma hora para a outra, os usuários precisaram parar de frequentar as Apaes e se isolar em casa, deixando de ter contato diário com colegas e profissionais das instituições, além da necessidade de usar a máscara de proteção quando necessário. Essas mudanças podem afetar as pessoas com deficiência.
De acordo com a médica da Apae de Vitória, Elizabeth Passamani, é preciso ter atenção especial ao hábito que as pessoas com deficiência têm, principalmente as que possuem TEA (Transtorno do Espectro Autista), de levar a mão à boca, nariz e olhos, além de brinquedos e outros objetos
A utilização de máscaras é outra dificuldade encarada pelos pais e responsáveis pelas pessoas com deficiência, uma vez que elas não entendem a importância da utilização desse objeto. "A gente orienta para que os pais tentem fazê-los entender que isso é muito importante de uma forma lúdica e brincando. Ela se acostuma e passa a não se assustar quando vê outras pessoas usando a máscara na rua e no ônibus, por exemplo, e não se sente sufocada", afirma Elizabeth.
Outra indicação para as famílias das pessoas com deficiência é manter sempre contato com os profissionais das Apaes para que eles passem exercícios, brincadeiras e jogos, sempre de forma lúdica, para que as famílias disponham de atividades que podem ser feitas em casa e que contribuem para o crescimento dessa criança. "A própria família deve permanecer reforçando as atividades feitas na Apae, para que a criança não se sinta desamparada e desassistida. É preciso fazer os exercícios em casa, tanto de Fisioterapia, como de Terapia Ocupacional e Fonoaudiologia. Nesse momento que a criança está sem atividade presencial na Apae, a família deve dispensar um tempo maior para essa criança se sentir acolhida e ter atividade. Ela não pode ficar na frente de telas, como televisão, celular ou ipad. Ela tem que ter atividade e sentir que a casa dela também é acolhedora e oferece amor. A criança tem que se sentir acolhida", reforça Elizabeth.
A autodefensora estadual Paulla Nascimento diz que não tem sido fácil essa mudança. "Está sendo muito difícil, porque a gente tinha toda aquela rotina de ir para a Apae, de ver os nossos colegas, professores. Fomos pegos de surpresa. Não esperávamos por isso", conta Paulla.
Para ocupar o tempo em que estaria na instituição, Paulla procura ter contato com colegas e profissionais para tentar amenizar a falta que sente das atividades cotidianas. "Eu sempre converso com eles por vídeo chamada. A minha Apae (Marataízes) está me dando todo o suporte que eu preciso. Estou em contato frequente com a diretora", diz Paulla.
Carlos Schaffel, também autodefensor estadual, acredita que o excesso de informações encontradas na internet podem ser prejudiciais. "A gente encontra muita informação desencontrada. Eu venho mantendo contato com a psicóloga da Apae para tentar amenizar essa situação toda", diz.
Além do apoio psicológico, Schaffel conta que está tendo toda a assistência oferecida pela instituição que frequenta. "Aqui na minha Apae (Domingos Martins), eu estou tendo o suporte que eu preciso, como na questão do auxílio emergencial. A gente está mantendo contato. Temos um grupo de WhatsApp para aqueles que precisam tirar dúvidas. Mesmo quem não tem essa tecnologia, a assistente social está sempre mantendo contato. A gente tinha uma rotina semanal e com essa pandemia eu tento me organizar para fazer os exercícios em casa seguindo o que a fisioterapeuta passa", afirma. E para ajudar a passar o tempo, Carlos tem focado em outras atividades: "Eu tenho me ocupado bastante com minha faculdade a distância", conta Schaffel.
A Federação das Apaes do Estado do Espírito Santo vem divulgando frequentemente em suas redes sociais as recomendações para as instituições filiadas e seus usuários em relação às medidas que devem ser adotadas durante esse momento de crise. Para saber acompanhar essas informações, basta acessar as redes sociais da instituição.